Em mais um mês marcado pela volatilidade dos mercados globais, os investimentos das economias dos países emergentes foram significativamente impactados. No âmbito nacional, a recorrente pressão inflacionária e a maior percepção de risco fiscal trouxeram abertura das taxas de juros, aumento dos prêmios para os Títulos Públicos Federais, desvalorização do índice Ibovespa no mês, com queda de 3,96%, entre outros relevantes impactos para o mercado financeiro.
Mesmo com este cenário de maior instabilidade, a rentabilidade consolidada dos planos previdenciários administrados pela Fundação Libertas, no mês de julho, foi de 0,16%. Esse resultado foi positivo e superior à mediana do mercado de previdência complementar calculada pela Aditus Consultoria Financeira, que apontou um retorno de 0,03% para a indústria de fundos de pensão.Especificamente sobre os planos de Benefício Definido (BD), a rentabilidade geral foi ainda mais positiva, de 0,55% no mês, principalmente em razão de tais planos possuírem parte de seus ativos marcados na curva, que não sofrem as oscilações advindas das aberturas das taxas de juros. O rendimento foi acima do CDI (0,36%) e do mercado de fundos de pensão (0,36% para planos BD), em que pese a desvalorização de quase 4% da bolsa brasileira ter reduzido o retorno dos planos.
Já os planos de Contribuição Definida (planos CD) foram impactados não somente pela forte queda do Ibovespa, mas também pela abertura das curvas de juros, uma vez que por legislação, todos os ativos são contabilmente marcados a mercado (MTM), o que faz com que o aumento ou redução dos prêmios oferecidos nos títulos públicos federais, produzam oscilações mensais nos resultados. Com efeito, a rentabilidade geral foi de -0,08%, contra uma queda ainda maior da indústria (-0,29% para planos CD).
Cabe lembrar que tais resultados, embora abaixo das expectativas da Fundação, mas positivos diante do cenário desafiador imposto no mês de julho de alcance global, foram obtidos por meio da diversificação das carteiras de investimentos, e de uma gestão ativa que busca obter resultados ao longo do tempo, aliando estratégia ao propósito de poupança de longo prazo – previdência privada.
A equipe de investimentos está atenta ao cenário local e internacional, buscando aproveitar as oportunidades disponíveis no mercado, para melhorar ainda mais a relação risco x retorno das carteiras de investimentos dos planos de benefícios da Libertas.
Novidade na gestão – Em busca do aprimoramento constante de sua governança de investimentos, adotando sempre as melhores práticas de mercado, a Libertas criou uma gerência vinculada à Diretoria de Investimentos e Controladoria, a Gerência de Portfólio (GPORT).
O principal objetivo da nova área será o de atuar na definição das estratégias de investimentos, para em conjunto com a Gerência de Investimentos e demais áreas, entregar uma gestão ainda mais eficiente, segura e responsável dos ativos dos participantes.