Resultados dos investimentos: janeiro de 2024

Criado em em: 29 de fevereiro de 2024 / Atualizado em: 29 de fevereiro de 2024 Visualizações: 1399

O primeiro mês do ano de 2024 trouxe perspectivas de um cenário otimista para a inflação e para a atividade econômica, especialmente nos Estados Unidos. O Banco Central Americano (FED), entretanto, se posicionou de forma cautelosa quanto à possibilidade iminente do início dos cortes de juros, o que impacta as demais economias do mundo.

As discussões sobre o que esperar para este ano, em virtude deste cenário inicial, vem trazendo bons resultados aos ativos de risco. O índice S&P 500, representando as 500 maiores empresas da bolsa norte americana, obteve ganhos de 3,94% (em reais), resultado que também teve contribuição da valorização do dólar, que rendeu 2,32% no mês, com a atratividade do mercado americano para os investidores. Por outro lado, o movimento de forte captação de recursos por parte da economia americana nas classes de riscos provocou uma elevação das taxas das Treasuries (títulos de renda fixa semelhantes às NTN’s brasileiras) gerando resultados ligeiramente negativos.

No Brasil, apesar da inflação apresentada pelo IPCA, de 0,42%, acima das expectativas, o Banco Central manteve a dinâmica dos cortes de juros, precisamente de 0,5%, observada nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM). Sinalizou pela manutenção de novas reduções de mesmo nível para as próximas reuniões. Este movimento trouxe ganhos aos títulos públicos de curto prazo atrelados a inflação, representados pelo índice IMA-B 5, de 0,68% no mês. Já no segmento de renda variável, após os ganhos observados nos meses de novembro e dezembro de 2023, os investidores, em janeiro, aproveitaram para realizar os ganhos obtidos, o que gerou uma queda de 4,79% para a bolsa. Os fundos multimercados e os títulos públicos de longo prazo também sofreram com a saída do investidor estrangeiro.

As carteiras dos planos de modalidade Benefício Definido (BD), geridos pela Fundação Libertas, apresentaram resultado de 0,89% no mês, de forma consolidada. Cabe ressaltar que esta modalidade possui ativos marcados na curva e por isso apresentam baixa volatilidade, mesmo em momentos de oscilações de mercado. Já na modalidade de Contribuição Definida (CD), a carteira consolidada apresentou rentabilidade de 0,39% no mês, tendo sido impactada pelas oscilações negativas de mercado, uma vez que seus ativos são marcados a mercado.

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