Libertas fecha o 1º semestre com rentabilidade de 286% do CDI

Criado em em: 28 de julho de 2021 / Atualizado em: 28 de julho de 2021

No período de janeiro a junho de 2021, a rentabilidade consolidada da Fundação Libertas foi de 3,66%, contra o retorno de 1,28% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Em outras palavras, isso significa um rendimento de 286% em relação a esse indicador no 1º semestre do ano.

Tal resultado vem da otimização da nossa carteira de investimentos, com destaque para a expansão da alocação no segmento de investimentos no exterior, cujo retorno acumulado foi de 7,04%.

Nesse semestre, os planos de Benefício Definido (BD) apresentaram retorno positivo de 5,57% (marca seus ativos a vencimento). Trata-se de um resultado superior à mediana do mercado de fundos de pensão (5,33%), que é apurado pela Aditus Consultoria Financeira para essa modalidade.

Os planos de Contribuição Definida (CD), ao contrário dos planos BD, marca todos os seus ativos a mercado*, ou seja, suas cotas são afetadas com a volatilidade do mercado, apresentaram rentabilidade positiva de 2,67%. No caso, eles também superaram a mediana da indústria de previdência complementar na modalidade CD (2,52%), conforme o apurado pela Aditus.

 

Rentabilidade no mês de junho

Mês de junho foi marcado pelo impacto negativo da marcação a mercado no retorno dos títulos públicos até cinco anos (posição majoritária dos nossos planos CD), enquanto os demais papeis tiveram valorização. Esse movimento se deu em função do maior risco de inflação e o mercado antevendo que o COPOM terá que fazer um aumento mais forte da SELIC para segurar a inflação. Mesmo nesse cenário os investimentos dos planos previdenciários administrados pela Fundação Libertas no consolidado apresentaram rentabilidade de 0,30%, o que corresponde a 97% do CDI.

Vale lembrar, que a nossa equipe de investimentos segue atenta ao delicado e desafiador cenário econômico de 2021 mediante às incertezas políticas e fiscais, aceleração da inflação, abertura das curvas de juros e, com a pandemia ainda causando relevantes impactos nos mercados financeiros.

 

Com a palavra, o gerente de investimentos Daniel Pontes

“ O primeiro semestre do 2021 foi carregado de desafios e, em função dos efeitos da Pandemia do COVID ainda persistirem, a impressão foi de que o ano de 2020 ainda não tinha acabado. Internamente, o Brasil teve que lidar com os impactos do atraso na vacinação, novas restrições de locomoção da população e uma segunda onda muito agressiva.

Além disso, as preocupações políticas, econômicas e fiscais também causaram fortes influências nos mercados financeiros. A renda variável, em que pese o resultado positivo no semestre, passou por alta volatilidade. Já a renda fixa sofreu fortes ajustes em função, principalmente, do maior risco inflacionário nacional e global. Demais segmentos, da mesma forma, passaram por altos e baixos ao longo de mais um conturbado semestre.

O cenário que se vislumbra pela frente ainda é de muita incerteza, mas as expectativas com a imunização da população e com a retomada da atividade e do crescimento econômico podem trazer alento. Seguimos atentos para continuar entregando aos nossos participantes uma gestão responsável e eficiente dos investimentos.”

* na marcação a mercado dos títulos, tanto o stress quanto a euforia dos mercados são passados imediatamente aos preços dos ativos mas, no vencimento o resultado não se altera.

 

Errata: Na newsletter nº2, enviada por e-mail, na chamada sobre o Resultado dos Investimentos, foi citado o mês de julho, mas a informação correta é junho. Ou seja, 'Em junho, a rentabilidade foi 97% do indicador'.