No cenário de mudanças constantes, a busca por uma governança eficaz tornou-se uma necessidade primordial para as organizações, e a Libertas está sempre atenta para se adequar aos mais elevados padrões, o que envolve um intenso gerenciamento de riscos.
Além dos riscos operacionais tradicionais, há uma classe de riscos que pode abalar as bases de toda uma economia ou sistema financeiro – os chamados Riscos Sistêmicos. Eles representam eventos ou choques capazes de gerar efeitos adversos em larga escala na economia, e podem se manifestar de diversas maneiras, desde inflação fora de controle, crises políticas e instabilidades globais até mudanças nas taxas de juros e incertezas jurídicas.
Riscos sistêmicos na história
Para compreender a magnitude desses Riscos Sistêmicos, é fundamental olhar para a história. Eventos como o Crash da Bolsa de Nova York em 1929, a crise financeira asiática de 1997, o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, a crise financeira de 2008, a crise da dívida soberana na Grécia em 2010 e a pandemia de Covid-19 exemplificam claramente como esses eventos podem impactar economias e sistemas financeiros em escala global.
As consequências dos Riscos Sistêmicos são alarmantes. Eles têm o potencial de desencadear uma cascata de falências e inadimplências, resultando em recessão econômica, aumento do desemprego e instabilidade social. Além disso, a intervenção do governo muitas vezes se torna necessária para evitar o colapso do sistema, o que pode acarretar custos significativos para os contribuintes.
Diante desse contexto, a mitigação dos Riscos Sistêmicos assume um papel crucial. Organizações, instituições financeiras e governos devem adotar medidas preventivas, como diversificar investimentos, reduzir interconexões, melhorar transparência e comunicação, e fortalecer a regulamentação e a supervisão.
Atuação da Fundação Libertas
Na Fundação Libertas, o monitoramento constante dos Riscos Sistêmicos é uma prática rotineira. Relatórios periódicos são elaborados, analisando dados e indicadores econômicos nacionais e globais para identificar fatores que possam ameaçar a estabilidade do sistema financeiro. A organização também utiliza indicadores de volatilidade de mercado, como o Valor em Risco (VaR), e realiza testes de estresse na carteira consolidada, seguindo parâmetros estabelecidos.
A Libertas compreende a importância crítica de estar preparada para enfrentar os desafios dos Riscos Sistêmicos. Essa abordagem proativa não apenas protege seus ativos, mas também contribui para a construção de um futuro mais seguro e próspero. Em um mundo em constante mudança, onde a preservação não é suficiente, a organização se prepara para prosperar, garantindo a segurança de seus ativos e o bem-estar daqueles a quem ela serve.