Em setembro, os mercados atravessaram mais um turbulento mês, o que vem sendo recorrente neste ano de 2021.
No cenário internacional, o Banco Central Americano indica retirada de estímulos a partir de novembro; na China, as preocupações com o crescimento da economia do país ficam mais evidentes com o risco de calote da empresa Evergrande.
Neste contexto, o S&P 500, principal indicador da bolsa americana sofre tombo de -4,76% no mês. Dólar segue tendência de alta e sobe 5,76% em relação ao Real, ganhando força também contra outras moedas de países emergentes.
No Brasil, as notícias desfavoráveis para os ativos vêm de todos os lados: cenário internacional impacta negativamente, inflação segue surpreendendo, taxa Selic é projetada em patamares cada vez mais altos e as tensões e riscos fiscais e políticos afetam as expectativas de crescimento do país.
Com efeito, foi observada uma queda de -6,57% do Ibovespa e inflação apresentou alta de 1,16%. Setembro foi também mês de reunião do COPOM, que decidiu por elevar a taxa Selic em 1%, de 5,25% para 6,25%.
Ainda assim, em mais um mês de agravamento das turbulências do mercado, a rentabilidade consolidada dos planos previdenciários da Libertas, no mês de setembro, foi de 0,26%, valor superior à mediana do mercado de previdência complementar calculada pela Aditus Consultoria Financeira, que apontou um retorno de 0,10% para a indústria de fundos de pensão no período.
Especificamente sobre os Planos de Benefício Definido da Libertas, a rentabilidade geral foi de 0,63% no mês. O rendimento foi acima do mercado de fundos de pensão, que apresentou retorno de 0,48% para planos BD’s.
Já os Planos de Contribuição Definida trouxeram rentabilidade geral de 0,05%. O retorno também foi superior à indústria de fundos de pensão, que apresentou rendimento negativo de -0,17% para planos CD’s.
Rentabilidade acumulada no ano (177% do CDI): a rentabilidade geral dos planos da Libertas (CD’s e BD’s), acumulada de janeiro a setembro, é de 4,48%, o que representa um retorno de 177% do CDI.
A equipe de Investimentos da fundação monitora atentamente o cenário macroeconômico e os desdobramentos da crise atual, com o intuito de providenciar ajustes nas carteiras dos planos, com a escolha de investimentos que possam melhorar ainda mais a relação de risco e retorno, e prêmios acima das metas.