A Fundação Libertas deu início na terça-feira (21), em sua sede em Belo Horizonte (MG), ao 3º Ciclo do Planejamento Estratégico 2015-2020 (ano de gestão 2018). Para esta edição dos Debates Institucionais, a Libertas trouxe como palestrantes o ex-ministro da Previdência Social Ricardo Berzoini, o diretor da PPS Portifólio Performance, Everaldo Guedes de Azevedo França, e o sócio da JCM Consultores Fábio Junqueira de Carvalho, que percorreram os principais temas e aspectos da conjuntura atual e promoveram a troca de informações entre os participantes.
O planejamento é um exercício fundamental para a Libertas. A partir dele, conseguimos minimizar os principais riscos dos planos administrados, apontar caminhos e construir os resultados que dão sentido aos nossos participantes, sempre conectados com os valores da nossa instituição. Atuar no plano estratégico tem possibilitado à Libertas não apenas se adaptar à conjuntura, mas construir um caminho firme frente às incertezas com uma estrutura transparente e coletiva da Libertas. A dinâmica permanente de planejar, executar, monitorar, avaliar e reajustar a gestão da entidade tem empoderado a governança da Libertas e dos principais atores da sua construção: participantes e patrocinadores, explica Edevaldo Fernandes da Silva, diretor-presidente da Fundação.
Os debates provocados pelos especialistas são insumos importantes para as oficinas de planejamento que irão ocorrer ao longo do mês e servirão de fio condutor para a revisão do Planejamento Estratégico da Libertas.
O trabalho de planejamento que a Fundação Libertas está fazendo é fundamental e mostra a busca por ações efetivas para alcançar seus objetivos, reconhece o ex-ministro da Previdência Social Ricardo Berzoini, que falou sobre os impactos das reformas nas culturas previdenciária e trabalhista. Profundo conhecedor da Previdência Complementar e dos fundos de pensão, o ex-ministro concedeu entrevista exclusiva ao site da Libertas, a ser publicada em breve.
O consultor e professor Everaldo França destacou as estruturas de investimentos, a necessidade de diversificação e de tomada de riscos para as carteiras de investimentos dos fundos de pensão, chamando a atenção para o principal objetivo desses: pagar benefícios atuais e futuros, mas sem deixarem de estar atentos às boas oportunidades de investimento oferecidas pelo mercado e, ao mesmo tempo, certificarem-se de que a gestão dos ativos será segura e orientada por especialistas com vistas a superar as metas atuariais e de referência dos planos.
Por sua vez, Fábio Junqueira de Carvalho discorreu sobre os mecanismos de mitigação de riscos que devem pautar qualquer processo decisório relevante na entidade, uma vez que governança deve ser estimulada permanentemente para a proteção dos planos de benefícios.
Também estiveram presentes empregados e conselheiros da Libertas, dirigentes dos patrocinadores e entidades representativas de participantes e assistidos. Serão realizadas três oficinas nos dias 1º, 6 e 12 de dezembro para dar continuidade ao processo de revisão do documento e o fechamento do Planejamento Estratégico está previsto para o dia 14 de dezembro.