Rentabilidades da Libertas no primeiro mês do ano e principais destaques de mercado

Criado em em: 24 de fevereiro de 2022 / Atualizado em: 24 de fevereiro de 2022

O ano de 2022 iniciou com seu primeiro mês marcado pela performance negativa dos principais mercados internacionais, principalmente em razão das expectativas e receios de que o Banco Central americano acelere a subida dos juros.  

Como exemplo, o índice S&P 500 (principal índice de ações americanas) e o MSCI World (principal índice do mercado de ações em escala mundial) tiveram perdas superiores a 9% considerando o câmbio. Esse desempenho negativo refletiu nas rentabilidades da carteira de investimentos no exterior dos planos da Libertas em janeiro/2022, ao contrário do ano de 2021 que obteve no segmento o seu maior retorno (28,86%). 

No Brasil, a pressão inflacionária segue preocupando, com o mercado já prevendo outro ano de inflação acima da meta. Assim, o ciclo de subida de juros segue a todo vapor, com o COPOM (Comitê de Política Monetária) tendo anunciado, já na primeira reunião de 2022, a elevação da taxa Selic para 10,75% ao ano.  

Em decorrência disto, as curvas de juros continuam abrindo e impactando os retornos dos ativos de renda fixa. Por exemplo, o IMA-B, índice de renda fixa que representa uma cesta dos títulos públicos federais indexados à inflação apresentou retorno negativo de 0,73%.  

Mesmo com toda esta turbulência nos mercados, o segmento de renda variável brasileiro obteve resultado positivo marcado pela entrada massiva de recursos estrangeiros no mercado de capitais doméstico. O Ibovespa foi destaque entre as bolsas dos países emergentes, com alta de 6,98%, já que, na visão do investidor estrangeiro, os múltiplos e preços das empresas estão atrativos. 

Assim, os investimentos no segmento de renda variável da Fundação foram os principais destaques positivos do mês, acumulando retorno de 5,28%, e os investimentos no exterior, em razão da queda das bolsas internacionais e da depreciação do dólar, foram os destaques negativos, apresentando retorno negativo próximo de 10%.  

Neste contexto de mais um ano desafiador, os Planos CD, que possuem posições mais líquidas, foram os que mais sofreram neste início de 2022, não só pelos mercados no exterior, mas também pelos retornos negativos advindos da marcação à mercado dos títulos públicos, fechando o mês com leve queda de 0,12%. Por outro lado, os Planos BD que têm seus títulos marcados na curva, sem exposição à volatilidade de curto prazo do mercado, apresentaram rentabilidade positiva de 0,82%. O retorno geral da Libertas, considerando todos os planos administrados, foi de 0,25%.  

As equipes de investimentos seguem monitorando atentamente os desdobramentos do cenário macroeconômico, com o objetivo de aproveitar momentos de mercado que possam gerar oportunidades de investimentos com bons retornos e riscos adequados a cada perfil de seus planos de benefícios.